quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Lei do Retorno


Qual o valor de sua amizade? Qual o prazo de validade? Qual o grau de lealdade e fidelidade? O que você faria por uma amizade? E como mante-la?

São as perguntas mais antigas que conheço, em se tratando de amigos, mas que ainda hoje ficam sem respostas (as vezes). Não sei se a idade tem me deixado mais ranzinza ou se eu realmente me importo com detalhes. A verdade é que hoje até uma simples fotografia me deixa pensativo com esses valores. E sempre me ferem.

Que te fiz pra me tratar assim? Por que me perseguis desse jeito? Por que me cercas com tua inveja, com tua promiscuidade, com teu “se aproveitar”? Com tua proximidade? Com tuas perguntas bobas?
Tenho “excluído” aos poucos de minha roda social alguns desses tipos de amizades, para meu bem. E acho que o deles(as) também. Motivo? A DECEPÇÃO, A FALTA DE CONFIANÇA.

Meus caros EX amigos, lembrem-se da lei do retorno. Todo mau que é dedicado a mim, um dia te retornará em dobro. Não preciso fazer nada. Mas acredito nisso. E na vida de alguns vejo isso acontecer.


Esse seria mais um texto comum a todos os outros aqui escritos, se não fosse o horário em que escrevo (04:03h). Será que isso me trará o sono que já me foge?


Você me conhece a fundo?

Március Chagas

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Miss Piggy e Cleide

Miss Piggy e Cleide
(Baseado em pessoas reais)

Era uma situação no mínimo engraçada a relação de convivência entre Miss Piggy: 21 anos, solteira, mal amada, gorda... e a sua amiga, por pouco tempo, Cleide, a empregada: 28 anos, magra, branca, cara de rica... e uma mente fértil,  que so ela poderia ter depois de tantos anos de experiência nas casas por onde passou, e também pelos autos e baixos pelos quais os amigos e namorados já a fizeram passar.
 Aparentemente a vida de Miss Piggy era normal, se é que podemos dizer que uma pessoa na idade dela, pesando 112kg, é normal. “Gorda não, a mulesta”. Moça bem educada, família de classe  média. Tinha de tudo um pouco, menos beleza corporal, a coitada! Vivia comendo tudo que era guloseimas, escondida. Porém se encontrava com alguma amiga disparava logo “num como essas coisas por causa que tem muito carboidrato”, “estou fazendo regime, já emagreci 3 quilos”. E visivelmente mais gorda, mais balofa...  Mal cabia no banco do carro que dirigia e que era da mãe, mas ela o exibia como sendo seu. Seu passatempo preferido? Falar mal das amigas, procurar defeitos nelas, e falar, falar, falar... aff, ela se achava.
A pobre da Cleide (pobre mesmo), vivia de casa pro trabalho, do trabalho pro cursinho de RH oferecido pelo SENAC, e quando sobrava um tempinho estava no portão de casa aos beijos e abraços com seu namorado, Paulo. Vida mais ou menos! Ao contrario de Miss Piggy, era criticada por ser magra demais. Comia feito uma draga e não engordava um grama. Quando ia a praia suas costelas à mostra mais parecia duas harpas.  Mas não estava nem ai pra isso, pois sabia que mesmo magra tinha uma beleza impar, única.  Único também era o seu jeito especial de falar, usando um linguajar todo especial, palavras que poucos sabiam o seu significado.
Por uma bobagem do destino elas se tornavam cada dia menos amigas, com isso as indiretas eram direcionadas de uma pra outra, constantemente, quando se encontravam.
“menina! Já já tu vai sumir de tanto que tu é magra!” Dizia a Miss Piggy
“pena que não posso dizer a mesma coisa da senhora” Disparava Cleide enquanto virava o rosto pro horizonte.
“menina o que tu quer com esse teu namoradinho? Ele num tem nada haver contigo, e tu ainda é toda ciumenta com ele, ele num pode olhar pra lugar nenhum que tu ta de cara fechada pra ele. Mude mulher” dizia Miss Piggy.
“mulher se oriente, vá cuidar de sua vida, deixe de ser mal amada, de querer acabar com as relações das pessoas, tu acha que todo mundo é rapariga que nem tu? Que so pensa em beber e sair deitando com qualquer cafuçú que encontrar por ai? Saí doida! Gorda horrorosa!” retrucava Cleide.
Depois de vários dias se tratando assim já não tinham mais nenhum tipo de relação. Não eram inimigas, mas não tinham a mesma simpatia do começo da amizade das duas. A vida de Piggy era alfinetar a já ex-amiga. Agora sozinha e abandonada novamente Piggy leva a vida navegando pela net 24h por dia, querendo uma nova vitima pra cravar suas garras, sugar seu sangue...  quase nunca encontrava ninguém tão inocente quanto era Cleide, sendo assim ela ainda mandava mensagens de textos a convidando pra sair, mas Cleide já não queria mais saber dela.
Certo dia Cleide caminhava pelo shopping e deu de cara com Miss Piggy, agarrada com um Big Mac, do qual ela comia com tamanha ganância que parecia que o shopping inteiro ia tomar dela o hambúrguer. Ao ver Cleide algo aconteceu, e ela foi ficando vermelha, roxa, azul...até caí no chão, se debatendo feito um suíno. Até a praça inteira está em volta dela. Que vergonha! Ela procurava desesperadamente fazer descer um pedaço do pão instalado naquela super-garganta.
Passado o sufoco e a vergonha do momento a Miss Piggy se escondeu dos olhos alheios pra sempre. Sozinha em sua casa, comia aos montes, não se sabe como podia alguém comer tanto, seria fome mesmo? Certo dia ela quis sair de casa; que surpresa ela teve ao chegar a porta da sua casa e não conseguiu passar, tamanha era a gordura acumulada... desde então ela ficou conhecida como Miss Piggy a encalhada! E a Cleide? Continuou magra e bela. E nunca mais se ouviu falar da Piggy.


Dedicado a gorda mais invejosa que conheço.
Márcio Chagas

domingo, 15 de agosto de 2010

LIBERDADE PRA IR E VIR



Outro dia me disseram que eu escrevo como um colunista, eu ri, não sei até agora se foi um elogio ou uma critica. Na verdade escrevo mais como uma forma de fazer uma analise das coisas, ou eventos, que acontecem em minha vida. Acho que todos deveriam tentar fazer isso, é bom.  Me sinto bem ao fim de cada postagem. Porém para os desavisados de plantão, nem tudo que escrevo é sobre minha vida, a minha vida real. Lembre-se que sou ator e como tal gosto de criar personagens e vivenciá-los.
Já que gosto de falar da minha agitada vida (riam é uma piada), vou lhes dizer das ultimas. Esse mês, mês dos pais, mês de meu aniversario, mês dos encontros, com ele vêem também muitas incertezas (das quais falarei depois). Bem, nunca notei meu atual interesse por leituras, filmes, internet, musicas etc. como tem acontecido atualmente, depois do fato ocorrido em minha vida; e tenho preenchido todas as lacunas da melhor forma possível, de forma cultural e informativa. Estou feliz por isso, pois tenho aprendido bem mais agora do que qualquer pessoa poderia me ensinar, ou tentou ensinar. So tenho ganhado com isso. Interessa-me saber mais do inglês, do Frances, Espanhol, Pós-graduação, amigos. Acho que eu estava preso a uma espécie de caixa, que eu ajudei a criar, e agora estou livre pra ir e vir, da forma e no tempo em que eu quiser. Pensei que era feliz, mas eu era apenas um prisioneiro, i’M FREE